Membros da oposição em funções de governo, como o petista Rui Costa, governador da Bahia, têm assumido posições responsáveis quanto às finanças públicas e se posicionado favoravelmente à reforma da Previdência proposta pelo presidente Jair Bolsonaro. Com algumas objeções importantes, claro.
O governador é contrário às alterações no BPC e nas aposentadorias rurais e à mudança do regime de repartição para capitalização das aposentadorias do INSS (1).
E defende que a oposição exercite o diálogo com todos os partidos em torno das outras medidas, inclusive referentes ao servidores públicos federais.
O governador propôs em dezembro de 2018 o aumento do desconto dos servidores estaduais da Bahia de 12% para a 14% com o objetivo de cobrir o déficit da previdência do estado, que, segundo ele, foi de R$ 4 bilhões nos últimos quatro anos.
A posição do governador baiano se aproxima daquela de partidos como PSDB, DEM, PMDB, Cidadania, entre outros, favoráveis à reforma, porém críticos das alterações que atingem os chamados vulneráveis (2).
O presidente Jair Bolsonaro e os governistas no Congresso devem buscar o diálogo e não a confrontação com a oposição em busca de um consenso de medidas para equilibrar as contas públicas e retomar o crescimento econômico. Todos ganham. E os 13,2 milhões de desempregados agradecem.
NOTAS
(1) 'Desgaste do governo não interessa a ninguém', diz governador Rui Costa.
https://tinyurl.com/y247u5ru
Pacote de Rui tem aumento de Previdência, corte de cargos e extinção de órgãos.
https://tinyurl.com/y2z3ufhk
(2) Maia apoia retirada do BPC e da aposentadoria rural da reforma da Previdência.
https://tinyurl.com/yx94old2
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