Apontar
culpados
não basta
para sair
da crise
Desde 2011, o PIB do Brasil entrou em trajetória de baixa e de estagnação,
caracterizando a chamada “nova década perdida”:
2010: 7,6%
2011: 4%
2012: 1,8%
2013: 2,7%
2014: 0,5%
2015: -3,77%
2016: - 3,59%
2017: 0,98%
2018: 1,1%
Mais importante do que apontar culpados é diagnosticar as
causas da crise e apontar saídas. Os 13,2 milhões de desempregados agradecem.
Estou a cavalheiro para escrever isso. Cumpri a minha obrigação
ao fazer a crítica à política econômica dos governos, em especial ao de Dilma
Rousseff.
Reuni as charges desse período no e-book “Como estou dirigindo?”, disponível no site da Amazon.
Agora, a bola está no pé do atual governo e do seu ministro da
Economia, Paulo Guedes.
A reforma da Previdência (qual delas?) é condição para equilibrar
as contas públicas, mas insuficiente para promover a retomada do crescimento
econômico. Faltam criatividade e iniciativas, entre elas de microeconomia, para
retomar a atividade.
E o presidente se ocupa da pauta de costumes e da guerra ideológica.
O seu partido tem 54 deputados e o PT tem 55. O restante, 404 de um total de
513 deputados, não são um nem outro.
Logo, a polarização PSL X PT não interessa à maioria da
sociedade brasileira representada no Congresso.
Já passou da hora de Bolsonaro e sua equipe mostrarem trabalho e
resultados.